Hoje deu-me para partilhar com vocês estas coisinhas.
Sou uma apaixonada por fotografia, então quando se trata de paisagens, culturas e países, tudo em mim "nasce".
Estava eu em casa, sentada no meu sofá, quando do nada, oiço a falarem numa reportagem sobre uma exposição de fotografias "Génesis" de Sebastião Salgado. Este homem, levou oito anos a concretizar o seu projecto. Fotografias captadas em lugares mais recônditos e desconhecidos da Terra.
Incrível, não acham?!
Tive de partilhar.
Observem, admirem e imaginem... mais fotografias fantásticas.
Grande Trabalho fotográfico. Este projeto foi realizado como homenagem do fotógrafo à grandiosidade da natureza e ao mesmo tempo um alerta para a fragilidade da Terra, mostrando lugares quase intocados que a Humanidade pode perder se não tomar medidas para a preservar.
Sebastião Salgado
Génesis
Sebastião Salgado regressa a Portugal com Génesis
Exposição daquele que é um dos mais importantes fotógrafos vivos ensaia uma aproximação às origens do planeta. Fotógrafo brasileiro levou oito anos a concretizar projecto, do qual também faz parte um livro e um documentário.
O último grande trabalho fotográfico de Sebastião Salgado, o projectoGénesis, vai ser mostrado na Cordoaria Nacional, em Lisboa, a partir do dia 8 de Abril. A exposição, com curadoria de Lélia Wanick Salgado, incluirá 245 imagens de grande formato captadas entre 2004 e 2011 nos lugares mais recônditos e desconhecidos da Terra. Desde que foi inaugurada em Abril de 2013, no The Natural History Museum, em Londres, Génesis já foi vista por quase dois milhões de pessoas (só em São Paulo, no Brasil, chegou aos 410 mil visitantes).
Na promoção deste trabalho, o fotógrafo brasileiro não se tem cansado de dizer que o resultado destes oito anos de viagens por mais de três dezenas de destinos pode ser comparado a uma longa “carta de amor ao planeta”. Para além da descoberta de lugares que permanecem intocados ou que são pouco conhecidos, a jornada levada a cabo com Génesis significou também uma reconciliação de Salgado para com a arte que decidiu abraçar quando já tinha ultrapassado a casa dos 30 anos. Isto porque, depois de Migrações, Sebastião Salgado ponderou abandonar a fotografia, chocado com as condições de vida de muitos povos e com o número de mortes que viu à sua frente, especialmente no Ruanda. A ideia de captar a Natureza e a relação do Homem com ela no seu estado mais puro motivou-o de novo e deu-lhe a energia para levar a cabo a epopeia de Génesis, que mostra animais em liberdade, vulcões, icebergs, selvas, desertos e comunidades quase desconhecidas desde o Amazonas à Nova Guiné.
Para além desta exposição, o projecto Génesis já deu origem a um livro (com a chancela da Taschen) e a um documentário, O Sal da Terra, realizado por Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado (filho de Sebastião), que estrou mundialmente no último Festival de Cannes, onde recebeu uma Menção Especial do Júri da secção Un Certain Regard. Em Portugal, o filme será estreado pela Midas no dia 9 de Abril.
A exposição Génesis em Lisboa (co-produzida pela Câmara Municipal de Lisboa, a EGEAC e a Terra Esplêndida) significa o fim de uma ausência de 15 anos de exposições do fotógrafo em Portugal, depois da inauguração deMigrações em 2000.
(texto, Público)